A Polícia Civil começa a descartar a hipótese de latrocínio para o caso do empresário Adalberto Amarilio Santos Júnior encontrado morto em Interlagos.
De acordo com o laudo da Polícia Técnico-Científica, ele morreu por asfixia violenta (muito comum em golpe mata-leão), após ter sido jogado vivo em um buraco próximo ao autódromo. O buraco tem 50 centímetros de largura e dois metros de profundidade.
Dono de algumas óticas em Osasco e Barueri, Adalberto morava em Aldeia da Serra e tinha como diversão o kart, categoria na qual foi campeão paulista.
O exame necroscópico do corpo também não encontrou lesões traumáticas, nem indícios de violência sexual. Adalberto foi localizado sem as calças e o sapato.
O laudo toxicológico também não indicou a presença de álcool ou drogas no organismo, contrariando a versão de seu amigo Rafael Aliste.
O resultado do exame de DNA do sangue encontrado no carro do empresário ainda não foi divulgado.
Com base nessas informações, a polícia deve tratar o caso como homicídio, já que a hipótese de latrocínio está sendo descartada.