O corpo de Liliane Júlia do Nascimento foi o primeiro a ser identificado dos cinco encontrados em um cemitério clandestino, em Carapicuíba, na semana passada.
Ela trabalhava como escrivã na delegacia de Jandira e estava desaparecida desde o dia 13 de janeiro.
As investigações estão sob a responsabilidade do delegado Marcelo do Prado, do 1° DP de Carapicuíba.
Até o momento, elas apontam que a escrivã foi sequestrada por membros de uma facção criminosa e, na sequência, assassinada pelo chamado “tribunal do crime”. A perícia constatou sinais de tortura e mutilação.
A polícia chegou até o cemitério durante investigação sobre tráfico de drogas praticado, possivelmente, pelo PCC. As mortes também devem ser um provável “acerto de contas”.
Um dos cinco corpos desenterrados, ainda não identificado, é de um homem que foi decapitado.
O cemitério fica em um local de mata fechada na divisa de Osasco e Cotia, próximo ao rodoanel Mário Covas.