A Polícia Civi deve concluir a investigação sobre a morte do secretário adjunto da Segurança Pública de Osasco, Adilson Custódio Moreira, na próxima semana.
Até a sexta-feira (10), dezoito testemunhas já haviam prestado depoimento. Deste total 16 são guardas civis municipais da cidade. As outras duas foram a esposa de Henrique Marival de Sousa que não abriu a boca e o secretário da Segurança Público, coronal PM Virgolino, que estava de férias no dia do crime.
No dia 6 de janeiro, o GCM Henrique matou Moreira com dez tiros de pistola 40, na Sala de Reunião, da prefeitura de Osasco, após briga entre ambos por mudança na escala de trabalho do guarda.
Até o momento, Henrique tem dois agravantes contra ele: motivo fútil e impossibilidade de defesa da vítima. O secretário-adjunto, que era GCM, havia deixado a arma em casa.
Outro detalhe dos depoimentos é que o assassinato não teria sido “premeditado” e sim cometido “por impulso”. Mesmo assim a pena pode chegar a 20 anos de prisão caso Henrique seja condenado por homicídio doloso.