A Secretaria de Estado da Saúde está reforçando a distribuição da vacina contra a febre amarela em todo o território paulista, após registro de casos da doença em humanos e em primatas não humanos (macacos, saguis, orangotangos, chimpanzés, gorilas e macaco-prego).
O Estado confirmou, ainda, 25 casos de febre amarela em primatas não humanos, sendo 20 em Ribeirão Preto, um em Pinhalzinho, um em Socorro, um em Colina, um em Campinas e um em Osasco.
Dos oito casos de pacientes confirmados, quatro possuem como local provável de infecção Socorro, dois em Joanópolis, um em Tuiuti, e o caso importado, o local de infecção foi em Itapeva, Minas Gerais. Dos sete casos autóctones do estado foram registrados quatro óbitos.
Atualmente, a infecção da doença se dá por meio de mosquitos silvestres que vivem em zonas de mata. Os macacos não transmitem a doença, já que a transmissão do vírus se dá pela picada de mosquito silvestre infectado.
No ano passado, foram registrados dois casos humanos de febre amarela no estado de São Paulo: um autóctone e outro importado, que resultou em óbito.
Os sintomas iniciais da febre amarela são:
✓ febre
✓ calafrios
✓ dor de cabeça intensa
✓ dores nas costas
✓ dores no corpo
✓ náuseas e vômitos
✓ fadiga
✓ fraqueza
Caso alguém identifique macacos mortos na região onde vive, ou está, deve informar imediatamente às autoridades sanitárias do município, de preferência, diretamente para a vigilância ou controle de zoonoses.
O governo do Estado está em tratativas com o Ministério da Saúde para receber 6 milhões de doses da vacina. Quem não se vacinou deve procurar uma Unidade Básica de Saúde mais próxima.