O Metrô rescindiu o contrato firmado com a DSoares Empreendimentos e Construções, empresa responsável pelo estudo do solo no trajeto da futura Linha-22 Marrom entre Cotia e o bairro do Sumaré, em São Paulo. A empresa era a responsável pela emissão dos laudos geotécnico que iriam subsidiar o desenvolvimento do anteprojeto de engenharia da Linha 22-Marrom. Os motivos da rescisão do contrato não foram informados. A decisão foi documentada e assinada pelos representantes legais do Metrô de São Paulo.
A Linha 22 prevê a construção de 19 estações com duas delas passando por Osasco, uma no bairro nobre da Granja Viana em Cotia e outro próximo ao terminal de ônibus na região central de Cotia. Ao todo serão 29 quilômetros de trilhos, com cerca de 52 trens e transporte de 600 mil passageiros por dia. O Metrô até Cotia não deve ficar pronto antes de 2034, a previsão entre projeto, obra e inauguração é, de no mínimo, dez anos.
Nem monotrilho, nem Metrô e sim VLT até Cotia
Em janeiro deste ano, o Metrô de São Paulo voltou a citar sistemas de menor capacidade para operação da futura linha 22-Marrom. No relatório integrado 2022, que faz uma espécie de balanço do ano passado e projeções para o futuro, a operadora cita “metrô mais leve” para um atendimento menos demandando. O “metrô leve” se refere a Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), muito comum em diversos países da Europa e em algumas cidades do Brasil.