2 de dezembro de 2024 20:46

Câmara de Osasco vai fazer Audiência Pública para de bater orçamento de R$5 bilhões
Prefeitura de Parnaíba inaugura colégio com 6,3 mil metros quadrados no Colinas da Anhanguera
Prefeitura e Sebrae Itapevi fazem mutirão para regularização de dívidas com o Simples Nacional
Moleques destroem bicicletas em guincho após apreensão pela GCM
Padre de Osasco indiciado pela PF por golpismo segue celebrando missas
Casa do Trabalhador de Jandira abre mais de 300 vagas para a próxima semana

2 de dezembro de 2024 20:46

Câmara de Osasco vai fazer Audiência Pública para de bater orçamento de R$5 bilhões
Prefeitura de Parnaíba inaugura colégio com 6,3 mil metros quadrados no Colinas da Anhanguera
Prefeitura e Sebrae Itapevi fazem mutirão para regularização de dívidas com o Simples Nacional
Moleques destroem bicicletas em guincho após apreensão pela GCM
Padre de Osasco indiciado pela PF por golpismo segue celebrando missas
Casa do Trabalhador de Jandira abre mais de 300 vagas para a próxima semana

Estado vai indenizar família de vítima da chacina de Osasco

Divulgação

Da redação     -
16 de novembro de 2021

A Justiça condenou hoje o Estado de São Paulo a pagar R$ 100 mil de indenização por danos morais a Antônia Lúcia Gomes da Silva, 53, mãe do pintor Jailton Vieira da Silva, 28, morto a tiros por agentes públicos em 13 de agosto de 2015 no episódio conhecido como a “Chacina de Osasco”.

Segundo reportagem escrita pelo colunista Josmar Jozino e publicada no portal de notícias UOL, o Estado também foi condenado a pagar indenização por danos morais de R$ 50 mil à avó de Jailton, Antônia Lima da Silva, 86, e aos três filhos de 14 anos, 11 anos e 8 anos de Jailton.

Para os três filhos da vítima também foi determinado o pagamento de indenização mensal por danos morais no patamar de 25% do salário mínimo, com correção monetária pelo IPCA-E, até que eles completem a maioridade.

A decisão é do juiz Ênio José Hauffe, da 16ª Vara da Fazenda Pública. O magistrado julgou improcedente o pedido de indenização formulado por José Félix Neto, pai de criação de Jailton.

A defesa dos parentes de Jailton havia pedido na Justiça uma indenização de R$ 1 milhão para a mãe do pintor e de R$ 500 mil para a avó e os três filhos dele, além de pagamentos pelas despesas com o funeral e tratamentos médicos e psiquiátricos para os familiares da vítima.

Na sentença, o magistrado observou que “o Estado falhou no preparo de agentes que deveriam garantir a segurança pública”. Seguindo o juiz, “a falha se assenta no dever de evitar que agentes do estado cometam crimes, utilizando-se, para tanto, do aparato da corporação.

Em agosto de 2017, a Justiça também havia determinado o pagamento de R$ 200 mil para a família de Deivison Lopes Ferreira, 26 anos, outra vítima do massacre. Ele foi morto com oito tiros.

A “Chacina de Osasco” foi a maior e mais violenta da história de São Paulo. Em agosto de 2015, ao menos 17 pessoas foram mortas a tiros nas cidades de Osasco e Barueri, na Grande São Paulo.

Segundo o Ministério Público Estadual, os assassinatos foram cometidos por policiais militares e guardas-civis municipais em vingança pelas mortes de um PM e de um GCM ocorridas dias antes naquela região.

Julgamento e condenação

Dois policiais militares foram condenados pela matança. A pena aplicada para o PM Fabrício Emmanuel Eleutério foi de 255 anos. O colega de farda dele, Thiago Barbosa Henklain, recebeu uma sentença de 247 anos. O julgamento de ambos aconteceu em setembro de 2017. Eles foram expulsos da Polícia Militar.

Segundo investigações da Polícia Civil, Eleutério e Henklain foram os autores dos disparos contra as vítimas. O policial militar Victor Cristilder e o guarda-civil municipal de Barueri, Sérgio Manhanhã, também foram acusados de envolvimento no massacre de Osasco. O primeiro também foi expulso da corporação.

Em 2017, Manhanhã foi condenado em primeira instância e 110 anos por 11 mortes e duas tentativas de homicídios. No ano seguinte Cristilder foi julgado e recebeu a pena de 119 anos por 12 mortes e quatro tentativas de assassinatos.

O julgamento deles, no entanto, foi anulado. Em 26 de fevereiro deste ano, Cristilder e Manhanhã foram submetidos a novo júri e acabaram absolvidos pela Justiça. (fonte: notícias.uol.com.br)