A Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil) se reunirá com o CONISUD (Consórcio Intermunicipal da Região Sudoeste da Grande São Paulo) na manhã desta terça-feira (18) para tratar da formulação dos Planos de Micro e Macrodrenagem.
No total, são mais de R$ 114 milhões em recursos disponíveis no Fehidro (Fundo Estadual de Recursos Hídricos) para diferentes tipos de projetos, entre eles, para planos de drenagem. As cidades precisam apresentar os projetos, que serão avaliados pelo Comitê da Bacia Hidrográfica do Alto Tietê.
Entre as cidades participantes da reunião estão Juquitiba, Cotia, São Lourenço da Serra, Itapecerica da Serra, Embu das Artes, Embu-Guaçu, Taboão da Serra e Vargem Grande Paulista. Das oito cidades convidadas, duas já possuem planos elaborados, como Cotia e Itapecerica da Serra.
Durante o encontro, representantes de cada cidade que compõe o consórcio poderão tirar dúvidas e entender todo o processo para solicitação dos recursos, que serão pleiteados junto ao Fehidro. O encontro contará com o apoio de membros da Semil e da SP Águas, órgão regulador dos recursos hídricos do estado de São Paulo.
Ainda durante a reunião, membros da Semil e SP Águas prestarão apoio para a elaboração de Termos de Referência (TRs), orientações em questões técnicas, com engenheiros que poderão auxiliar em eventuais dúvidas das prefeituras, além de orientações em relação aos aspectos administrativos para a solicitação dos recursos.
O subsecretário de Recursos Hídricos e Saneamento da Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil), Cristiano Kenji, que participará das reuniões, destaca a importância dos sistemas de drenagem.
“Esses sistemas são responsáveis por transportar as águas das chuvas de forma disciplinada, harmonizando com as vazões dos cursos hídricos e evitando enchentes e alagamentos. Ter um controle eficaz e uma infraestrutura adequada é fundamental para que os fluxos de água ocorram de maneira adequada evitando transtornos à população, principalmente em tempos de extremos climáticos, quando os temporais são mais frequentes”, explicou.