O médico José Medina, do Centro de Contingência do Coronavírus do estado de São Paulo, alertou ontem a população para que evite festas, pancadões, bailes funks, churrascadas em turma e demais eventos com pessoas aglomeradas. Segundo ele, nestes ambientes ocorre a maior propagação do vírus no momento. Medina explicou que muitos condenam o funcionamento do transporte público e atribuem a ele a disseminação do coronavírus.
“É maior o risco de contágio em festas, onde haja aglomeração, do que no transportes público”, rebateu. Dentro de trens, ônibus e metrôs as pessoas usam máscara e costumam desinfetar as mãos com álcool em gel, nas festas elas bebem no mesmo copo e abrem mãos das regras sanitárias e de distanciamento social.
Nesta quinta-feira, o governador João Doria ampliou as restrições e criou uma nova fase dentro do Plano SP chamada “Emergencial”, um passo antes do lockdown. O sistema de saúde público e privado já dá sinais de esgotamento e pode entrar em colapso caso as pessoas não usem máscaras, álcool em gel e mantenham distanciamento social. As novas cepas do coronavírus são agressivas e muito mais contagiosas.