Foi enterrado no último dia 12 o corpo da jovem trans alagoana Ana Luisa Pantaleão, de 19 anos, assassinada em Carapicuíba.
O sepultamento foi na cidade de Pão de Açúcar, interior de Alagoas. Ana desapareceu no dia 4 de setembro e seu corpo foi encontrado 15 dias depois.
Somente um mês após o desaparecimento, a avó da vítima conseguiu fazer o reconhecimento oficial junto ao Instituto Médico Legal (IML) de São Paulo, para onde o corpo foi levado após ser encontrado às margens de uma rodovia em Pirapora do Bom Jesus. Desde então, a família aguardava a liberação para voltar para Alagoas.
Em entrevista ao Diário, Marcelo José do Prado, delegado titular do 1º DP de Carapicuíba, explicou que o reconhecimento foi realizado após a família conseguir, com os dentistas de Ana Luisa, radiografias de sua arcada dentária.
Segundo a avó, ela era garota de programa e o assassino era cliente dela. Ele foi preso no dia 15 de setembro e, dias depois, confessou o crime e mostrou onde estava o corpo.
Avó da vítima ainda contou que ela tinha o sonho de morar na Europa. Enquanto esse sonho não se realizava, a neta fazia planos de voltar a morar em Maceió e comprar um apartamento.