O influenciador Victor Bonato segue evangélico e não pratica mais sexo. Ele fez voto de castidade após ser absolvido da acusação de estupro a três fiéis do Movimento Galpão de Barueri, que foi desativado após o escândalo. A confissão de abstinência total foi dada, nesta semana, ao colunista Ulisses Campbell do jornal O Globo.
A Justiça e o Ministério Público entenderam que as garotas agiram por vingança. “Elas estavam num evento quando descobriram que eu havia ficado com as três. Sentiram-se traídas. Desde então, se juntaram para se vingar. Foram até a delegacia e registraram uma falsa acusação de agressão e estupro”, alega Victor Bonato.
A ausência de provas materiais do crime e contradições nos depoimentos levaram à absolvição. O evangélico confessou que manteve relações sexuais com as denunciantes, mas que tudo foi consensual e não houve as referidas agressões alegadas pelas jovens.
Na Delegacia de Defesa da Mulher de Barueri, Victor Bonato foi denunciado por violência sexual. Uma das jovens afirmou que recebeu tapas no rosto, enquanto outra relatou que foi forçada a sexo oral. Já a terceira declarou ter sido asfixiada durante o sexo.
A cadeia de Carapicuiba, onde Victor Bonato ficou 58 dias, não possuía janelas, tinha goteiras, camas de concreto, um buraco no chão como sanitário e sem acesso a banho de sol, televisão ou livros.
“Eu fui imoral? Com certeza. Fui hipócrita ao viver algo que eu mesmo pregava contra. Eu errei? Errei, sim. Mas meu erro foi espiritual. Não cometi crimes. No tipo de vida que escolhi levar, o sexo fora do casamento é pecado. O pecado me custou a liberdade”, alegou.