Em entrevista ao Diário da Região, Francisco Cordeiro da Luz Filho, presidente do IPMO (Instituto de Previdência do Município de Osasco), disse que existe um estudo para a criação de 800 unidades habitacionais exclusivas para servidores públicos municipal, principalmente, os de baixa renda.
Segundo ele, a proposta existe desde 2011 quando esteve à frente do IPMO. “Nós tínhamos feito um estudo grande com a possibilidade da Prefeitura transferir para o Instituto alguns terrenos. Quando saí também tínhamos uma tratativa já avançada de fazer um fundo de investimento imobiliário voltado para fazer isso”, comentou.
Um terreno no Jardim Piratininga, na Zona Norte de Osasco, estava no radar. “Chegamos a mandar o projeto para Câmara, mas com a minha saída do IPMO não sei como ficou. Ele não avançou porque ninguém teve notícia disso. A ideia era fazer um fundo imobiliário para garantir a construção desse conjunto residencial para funcionários públicos. Já tínhamos conversado com a Caixa [Econômica Federal] para fazer esse fundo e a gente poder financiar a construção. Estamos levantando novamente para saber como está para gente poder retomar essa ideia”, contou Francisco Cordeiro.
Na prática, o IPMO realiza com a Caixa Econômica Federal esse fundo imobiliário. Os imóveis são construídos e vendidos exclusivamente aos servidores públicos da Prefeitura de Osasco por meio de financiamento, com juros baixos e parcelas acessíveis.
Apesar do presidente do IPMO garantir que as parcelas serão acessíveis ao servidor público, ainda não é possível prever um valor aproximado.
“É difícil dizer o valor da mensalidade para o funcionário. Nós temos que ter o custo da construção, do material, o custo do terreno, mas é evidente que vai ser acessível ao pessoal de baixa renda da Prefeitura”, pontuou.
Questionado sobre um prazo para que o projeto se inicie, Francisco Cordeiro afirmou que quer “tirar do papel” ainda durante a gestão do prefeito Rogério Lins, ou seja, até dezembro de 2024.