Em entrevista ao Diário, o prefeito de Jandira, doutor Sato, explicou que a prefeitura já está com tudo pronto para iniciar a vacinação contra o novo coronavírus. Cidade deve receber, inicialmente, a CoronaVac do governo do estado de São Paulo, mas o prefeito afirma que tem condições até de armazenar o imunizante da Pfizer que precisa ficar a 70C negativos.
Essa vacina ainda não foi autorizada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) que, no domingo, permitiu o uso emergencial no Brasil apenas da CoronaVac (produzida pelo Instituto Butantan com a farmacêutica chinesa Sinovac) e da vacina da universidade de Oxford com a empres anglo-sueca Astrazeneca, envasada no país pela Fiocruz. Um empresário de Jandira disponibilizou refrigeração de -70C caso, futuramente, o Brasil receba vacinas da Pfizer.
Segundo Sato, Jandira terá dois postos que irão funcionar 24 horas, além dos postos de saúde que atendem durante o dia. Já foi estabelecido que as aplicações das doses serão feitas, inicialmente, nos bairros da Analândia, Jardim Tereza e região Central. Os funcionários já estão treinados e orientados para evitar aglomerações.
O prefeito explicou que somente para imunizar os profissionais da área da Saúde Jandira precisa de 2 mil doses. Já os demais do grupo prioritário, que inclui idosos e pessoas com comorbidades, seriam necessárias 8 mil doses. A cidade receberá do governo estadual, inicialmente, mil doses. Sato não acredita em baixa adesão à vacina. Para ele, que é médico, não tem lógica a pessoa não se vacinar.
“A vacina é como se fosse uma das maiores leis da humanidade. A gente tem que proteger o próximo, como se estivesse protegendo a si mesmo. É uma das grandes leis divina. Olha, eu te protejo, quero seu bem, como quero o meu bem. A vacina está aí para isso. Essa vacina foi elaborada por cientistas, grande pensadores, grandes intelectuais, então é um produto que veio para defender a humanidade”.