12 de dezembro de 2024 17:09

Marcos Neves diz que vai entregar prefeitura com contas sanadas
Câmara diz que não compactua com manifestações de teor racista
João Naves diz que vereador se aproveita politicamente da narrativa de racismo
Vereadores confirmam que Naves chamou Marino de "preto safado"
STF vota nesta quinta “poder de polícia” para Guardas Municipais
Mais de 500 mil micro lâmpadas de LED iluminam decoração de Natal em Parnaíba

12 de dezembro de 2024 17:09

Marcos Neves diz que vai entregar prefeitura com contas sanadas
Câmara diz que não compactua com manifestações de teor racista
João Naves diz que vereador se aproveita politicamente da narrativa de racismo
Vereadores confirmam que Naves chamou Marino de "preto safado"
STF vota nesta quinta “poder de polícia” para Guardas Municipais
Mais de 500 mil micro lâmpadas de LED iluminam decoração de Natal em Parnaíba

Júri condena a 70 anos homem que assassinou a sogra e tentou matar sogro, cunhado e ex-namorada

Da redação     -
22 de novembro de 2024

O Tribunal do Júri em Carapicuíba condenou, na última terça-feira (19), um homem que matou a sogra e tentou matar a ex-namorada, o sogro e o cunhado. Denúncia oferecida pelo MPSP permitiu a fixação de pena em mais de 70 anos de prisão.

O caso aconteceu em março de 2023. O réu tentou matar a ex-namorada a facadas após desentendimento envolvendo a pensão alimentícia da filha de ambos, então com 11 meses. Na ocasião, a sogra do homem foi morta ao tentar defender a filha. O sogro e o cunhado também foram atingidos, mas sobreviveram.

Na visão dos jurados, o réu foi culpado por todos os crimes, com causas de aumento de pena devido ao motivo torpe, à falta de chance de defesa das vítimas, ao uso de meio cruel e ao feminicídio praticado na presença de descendente. A bebê de 11 meses estava no colo da mãe no momento do crime e presenciou tudo. A vítima falecida deixou seis filhos, sendo dois com deficiência. O réu foi preso em flagrante e não poderá recorrer em liberdade.

Ao fixar a pena acima do mínimo legal, a juíza destacou que “o crime causou traumas e marcas indeléveis à toda família da vítima. Foram agredidos e tiveram que lutar pelas suas vidas. De forma repentina, perderam sua matriarca, com apenas 41 anos de idade, que inclusive auxiliava no sustento doméstico e era a responsável exclusiva pelo cuidado com os filhos especiais: uma criança autista e uma criança com hidrocefalia e cadeirante, que depende de auxílio até para realizar suas necessidades fisiológicas. Crianças ficaram órfãos e completamente desamparadas. A última imagem que os filhos tiveram da mãe foi chocante: caída ao solo se esvaindo em sangue.”

Ainda ponderou que o réu “demonstrou nível de agressividade fora do normal e sequer a presença de uma bebê de colo (sua filha) foi capaz de frear seu impulso criminoso.”

A denúncia foi oferecida pelo promotor Rafael Ribeiro do Val, enquanto a promotora Sandra Reimberg atuou no Plenário do Júri.