A Justiça de São Paulo arquivou o inquérito que apurava a morte do advogado de Cotia, Leandro Mathias de Novaes, de 40 anos.
No dia 16 de janeiro, ele acompanhava a mãe no
Laboratório Cura, na avenida Brigadeiro Luís Antônio, para exame de ressonância magnética. O advogado não quis tirar a pistola 9 milímetros, com pente extra e 30 munições, da cintura. O magnetismo fez a arma disparar. Após dias internado, ele morreu em 6 de fevereiro.
De acordo com matéria publicada no G1, o promotor Luis Felipe Tegon Cerqueira Leite detalhou que o homem tinha registro e autorização de porte de arma de fogo.
Mas, Leandro Mathias não seguiu orientações dos funcionários da clínica e, após assinar um documento do laboratório sobre os cuidados, entrou armado na sala.
“A conduta de disparo da arma de fogo poderia ser atribuída a título de culpa, mas não há forma culposa do crime de disparo de arma de fogo. E, quanto à eventual lesão por ele sofrida, tratando-se de autolesão, não há que se cogitar de crime”, destacou o promotor.
A juíza Giovanna Christina Colares aceitou o pedido e determinou o arquivamento do caso na quarta-feira (3).