De acordo com a divulgação de candidaturas e contas eleitorais pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) o limite legal de gastos em Osasco, para a disputa pela prefeitura, será de R$ 3.873.822,47 no 1° turno das eleições. Se houver necessidade de um 2° turno, o teto máximo de despesas passa a ser de R$ 1.549.528,99 por candidato. Os valores estão disponibilizados na página do TSE na internet.
Em Osasco, três candidatos despontam como os principais adversários políticos: Gerson Pessoa (Podemos), Emidio de Souza (PT) e doutor Lindoso (Novo).
Gerson é deputado estadual, tem apoio do atual prefeito Rogério Lins e trabalhou como secretário municipal de Tecnologia e Desenvolvimento da atual gestão. O deputado tem estreita ligação com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) e com o presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab. Os dois, inclusive, tiveram participação ativa na indicação do candidato a vice-prefeito na chapa de Gerson. Lau Alencar, presidente do diretório osasquense do PSD, foi o escolhido. Lau também tem muita proximidade com Kassab e foi o fundador do partido.
Já o deputado estadual Emidio de Souza traz na bagagem dois mandatos como prefeito de Osasco, sendo o primeiro a vencer uma reeleição na história da cidade. Emidio está em sua segunda legislatura na Assembleia Legislativa de São Paulo e tem uma ótima relação com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a maioria dos ministros.
O terceiro nome, dentre os candidatos com maior chance de eleição, de acordo com as pesquisas eleitorais, é o médico oftalmologista Elissandro Lindoso. Ex-vereador e ex-presidente da Câmara Municipal de Osasco, Lindoso, como é conhecido, entra em sua segunda disputa pela prefeitura. Na eleição passada, ele ficou em 2° lugar, perdendo para o atual prefeito Rogério Lins que conseguiu se reeleger no 1° turno.