Em entrevista coletiva à imprensa, nesta terça-feira, 17, o prefeito reeleito de Osasco, Rogério Lins (Podemos), disse que a prefeitura já prepara licitação para compra de tablets com acesso à internet para cada aluno do ensino fundamental.
A meta, segundo ele, será distribuir os equipamentos já com acesso à Internet para agilizar a recuperação pedagógica por causa da pandemia. Com o fechamento das escolas, muitos alunos não tiveram acesso às aulas virtuais. Para reduzir o problema, a Secretaria Municipal da Educação distribuiu material pedagógico impresso, mesmo assim há necessidade de reposição do conteúdo perdido, o que deve ser feito em 2021. As aulas foram suspensas em março deste ano após o aumento rápido de contaminações por coronavírus.
O prefeito voltou a afirmar que a retomada de aulas presenciais em Osasco só com 100% de segurança. “Já temos um protocolo de segurança para volta às aulas, mas quando vai voltar ainda não é possível afirmar porque depende da vacina”, disse se referendo a vacinação contra a Covid-19.
A maioria das prefeituras da região optou por retomada das aulas comente o ano que vem. Já a rede estadual de ensino retomou neste mês. Em São Paulo cerca de 1.300 unidades devem atender quase 400 mil alunos. Na região, apenas Barueri autorizou a reabertura das escolas estaduais. No total, 21 prédios escolares já contam com a volta dos alunos para as salas de aula.
A retomada opcional das aulas regulares presenciais escalonadas começou no dia 7 de outubro para alunos do ensino médio e da modalidade Educação para Jovens e Adultos (EJA). Mas o retorno, entretanto, ficou condicionado à autorização dos prefeitos já que o governo de João Doria deu autonomia para que as prefeituras decidissem se queriam ou não acompanhar o cronograma estadual. Outra flexibilidade oferecida pelo estado é que os municípios podem adotar calendários mais restritivos, de acordo com dados epidemiológicos locais.
A reabertura deve respeitar limites máximos de alunos e protocolos sanitários. Nas redes privadas e municipais, a educação infantil e os anos iniciais do ensino fundamental podem ter até 35% dos alunos por dia em atividades presenciais. Para os anos finais dos ensinos fundamental e médio, o limite máximo é de 20%. Na rede estadual, só é permitido o atendimento de até 20% em todas as etapas.