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Maguila, lenda do boxe brasileiro, morre aos 66 anos

Divulgação

Da redação     -
24 de outubro de 2024

O Brasil se despede de um dos maiores boxeadores se sua história. José Adilson Rodrigues dos Santos, mais conhecido como Maguila, morreu nesta quinta-feira (24), em São Paulo, aos 66 anos.

Nos últimos anos de vida, passou a morar no Centro Terapêutico Anjos de Deus, clínica em Itu, no interior paulista.

O principal peso-pesado e uma das direitas mais pesadas do boxe brasileiro sofria de encefalopatia traumática crônica, também conhecida como demência pugilística, diagnosticada em 2013.

A notícia do falecimento de Maguila foi confirmada pela sua esposa, Irani Pinheiro.

Maguila nasceu no dia 11 de julho de 1958, em Aracaju. Dos 17 anos em que lutou, acumulou um cartel de 85 lutas, 77 vitórias (61 por nocaute), sete derrotas e um empate técnico.

Entre as lutas mais especiais da carreira, estão os confrontos com nomes como Evander Holyfield e George Foreman.

O interesse pelo boxe começou ainda em Aracaju, ao assistir às lutas de Éder Jofre e, em especial, de Muhammad Ali. Em uma casa repleta de irmãos, Maguila assistia às lutas do ídolo em uma TV preto e branco na casa de um vizinho.

Anos depois, se tornou campeão peso-pesado, mesma categoria de Ali.

Maguila também conquistou o cinturão das Américas pelo Conselho Mudnial de Boxe (WBC), em 1986, e da América Latina pela Associação Mundial de Boxe (WBA) e pela Federação Internacional de Boxe (IBF), ambos em 1996.

Apesar de não ter conquistado o título por uma das quatro principais organizações mundiais de boxe, Maguila foi o primeiro brasileiro campeão mundial dos pesos-pesados. Em 1995, ele venceu Johnny Nelson, em Osasco, e conquistou o cinturão da Federação Mundial de Boxe (WBF), uma entidade considerada de segunda prateleira.

Maguila pendurou as luvas em 2000 e foi nocauteado por Daniel Frank em seu adeus aos ringues, no dia 29 de fevereiro daquele ano.

Após consentimento da família, o ex-boxeador concordou, em 2018, em doar o cérebro para pesquisa após sua morte. O órgão será objeto de estudo na Universidade de São Paulo.

Uma equipe da instituição analisa as consequências de impactos repetidos na cabeça nos esportes, como futebol, boxe e rúgbi, entre outros. O estudo é fundamental para desenvolver medidas de prevenção.

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