A pedagoga Juliana Gomes Curvelo encabeça o primeiro mandato coletivo da história da Câmara Municipal de Osasco. Além de Juliana, fazem parte do mandato coletivo AtivOz: Ângela Bigardi (educadora formada em pedagogia); Deise Oliveira (psicóloga clínica); Higor Andrade (ativista LGBTQI+, ator e escritor): Victor Luccas Ramalho Moura (em breve bacharel em Ciências Moleculares) e Karina Correia (formada em psicologia).
Os integrantes da mandata AtivOz já se conheciam de outras lutas em um outro coletivo que faziam parte. Inicialmente queriam disputar a eleição para ocupar espaços decisivos na cidade, para ter representatividade. Representar, de fato, os interesses das mulheres, do movimento LGBTQI+ e da juventude. Então, se reuniram e se organizaram para disputar coletivamente. O mandato coletivo é uma forma para se ocupar esse espaço, juntando votos, que em grupo fica muito mais fácil do que individualmente. Existem outras experiências no Brasil de coletivos que conseguiram se eleger porque se uniram na mesma luta. Foi uma estratégia para ocupar uma cadeira no parlamento municipal.
O coletivo montou estratégias próprias para a campanha. “Durante a campanha, tivemos o apoio do nosso chefe de gabinete, o Rafael, que trouxe mais experiência e maturidade. Fizemos uma campanha com somente R$ 3.500, ao todo. Certamente, foi uma das campanhas mais modestas nesta eleição para a Câmara Municipal de Osasco. Não tínhamos muitos recursos para contratar ninguém, então fizemos apenas 10 bandeiras e material de campanha contado. Tínhamos uma preocupação muito grande de que nossa mensagem chegasse às pessoas e que fosse diretamente pelas nossas mãos. Investimos em conteúdo digital para ferramentas como WhatsApp, Facebook e Instagram. Como éramos em cinco pessoas, unimos nossas forças para uma campanha de rua também”, explica a vereadora.
O grupo ocupa o espaço de oposição na Câmara de Osasco e defende uma atitude propositiva. “Visitando os espaços públicos de Osasco, temos observado algumas falhas. Acredito que não podemos apenas apontar as falhas, mas também é necessário propor uma forma de trabalho para resolver essa falha. Além da experiência, temos a força da juventude a nosso favor, a vontade de querer fazer, de ir atrás, para não somente apontar os erros, mas propor soluções”, explica Juliana. (material produzido pela assessoria de imprensa da Câmara Municipal de Osasco)