Formada por diversos talentos com passagens pelas seleções brasileiras de categorias de base, as jogadoras do São Paulo/Barueri logo receberam o carinhoso apelido de “Chiquititas” de seus fãs, por causa da juventude.
Com o crescimento técnico do time, no entanto, as atletas comandadas por José Roberto Guimarães passaram a ser chamadas também de “Meninas Superpoderosas”. E o novo apelido realmente faz sentido: a equipe cumpre excelente campanha no returno da Superliga, com cinco vitórias e uma derrota, justamente para o líder da competição e campeão da Copa Brasil, Minas.
Nesta sexta-feira (12), o Tricolor testa o nível dessa evolução contra outro osso duríssimo de roer: o Praia Clube, vice-líder da Superliga e finalista da Copa Brasil. Antes do início do returno, a capitã Maira já previa a possibilidade de o São Paulo ganhar alguns sets das equipes de elite da principal competição nacional e “talvez” até ganhar alguns jogos.
Dito e feito: o time de Barueri já superou o Osasco São Cristóvão Saúde e o Sesc Flamengo. Contra o Praia Clube, a ponteira-passadora acredita que seja possível colher outro grande resultado.“Acredito sempre. Sabemos que, quando a equipe joga concentrada, aplicando tudo o que treinamos, soltas e felizes, o jogo é outro”, disse Maira, dona do quarto melhor aproveitamento em recepção nas estatísticas da Superliga.
Já para a oposto Lorrayna, segunda maior pontuadora da equipe, o São Paulo precisa fortalecer ainda mais o seu bloqueio para dificultar a vida do Praia. Contra o Fluminense, na última segunda-feira (8), o Tricolor paulista apresentou um rendimento magnífico nesse fundamento, com 15 pontos – a própria Lorrayna contribuiu com três. “Estamos em uma sequência muito boa, porém sempre temos a melhorar e evoluir. Podemos progredir mais no bloqueio e nos contra-ataques”.