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Ministério Público investiga contrato do Hospital Geral de Carapicuíba com OS

(Divulgação)

Da redação     -
16 de dezembro de 2020

O Ministério Público de São Paulo (MP) investiga o contrato entre o Hospital Geral de Carapicuíba e uma Organização Social (OS). Diretores da unidade foram acusados de irregularidades. A investigação foi publicada em reportagem realizada pelo portal de notícias G1. Segundo a Promotoria, eles usaram notas fiscais frias para desviar dinheiro público. E mesmo depois de se tornarem réus, continuaram recebendo salário.

A secretaria Estadual da Saúde suspendeu o contrato com a OS, mas agora os médicos que trabalham no Hospital Geral de Carapicuíba estão com salários atrasados e não recebem pagamento desde outubro. No período em que a primeira OS estava no comando do hospital, pelo menos dois funcionários que viraram réus por desvio do dinheiro público foram mantidos em altos cargos que ocupavam no hospital – e recebendo salário. Um deles é conhecido como Fernando.

Conforme publicado na reportagem, ainda segundo a investigação, a Organização Social que administra o hospital fez dois contratos, com duas empresas que, de acordo com a denúncia do MP, têm como sócia uma mulher chamada Lucirene. A Justiça diz que ela é dona de uma casa de prostituição. E, além disso, tinha contas bancárias, abertas no nome dela, para movimentar o dinheiro desviado no esquema. Segundo o Ministério Público, o primeiro contrato entre Lucirene e a Organização Social, mediado por Fernando, é de março de 2019.

O contrato previa o gerenciamento dos enxovais e materiais cirúrgicos do hospital, além de auditorias com valor mensal de R$ 34 mil – mais de R$ 600 mil no total. O segundo, de setembro do ano passado, é para prestação de serviços de treinamento de gestores – R$ 880 por aluno. Para o promotor do caso, Fernando simulava notas fiscais para justificar gastos indevidos.

A Secretaria Estadual da Saúde disse que manteve em dia os repasses à OS Santa Casa de Pacaembu. Desde 4 de novembro, o hospital está sob gestão do Centro de Estudos e Pesquisas Doutor João Amorim, que também está recebendo regularmente os recursos do governo. A secretaria diz que faz uma apuração interna e afirma que está à disposição das autoridades para contribuir com a investigação. A reportagem do G1 também procurou a Associação da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Pacaembu, mas não teve retorno. (com g1.com.br)