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Moradora vende imóvel social e caso vai parar na delegacia

Divulgação

Da redação     -
12 de novembro de 2021

Imóveis construídos por meio de programas habitacionais, com recursos públicos e destinados às famílias de baixa renda, não podem ser vendidos ou comercializados pelas famílias contempladas.

Para combater esse tipo de prática ilegal, a Secretaria de Habitação da Prefeitura de Osasco intensificou a fiscalização e está realizando a retomada das moradias comercializadas.

Nesta semana, a Pasta constatou que um dos 40 apartamentos do Residencial Gina Bortolosso, construído no Jardim Novo Osasco, com recursos próprios da prefeitura e entregue, em julho deste ano, às famílias que estavam beneficiadas com o programa Bolsa Aluguel, havia sido vendido pela beneficiária.

Diante da irregularidade foi feita a retomada imediata do imóvel, que será agora destinado a outra família cadastrada no programa de moradia, segundo os critérios de atendimento.

A retomada aconteceu a partir da constatação de que um dos apartamentos estaria desocupado. Na segunda-feira (8), funcionários da Secretaria providenciaram a abertura da unidade e constaram que estava vazia.

Nesse momento, foram abordados por uma pessoa informando que havia comprado o apartamento e estava providenciando a mudança.

Ela apresentou recibo de parte do pagamento e um contrato de compra e venda (o popular contrato de gaveta), determinando futuras parceladas de novos pagamentos, ambos em nome da beneficiária original.

Segundo a compradora, a antiga moradora mudou-se para o Piauí após receber parte do pagamento. A compradora foi informada de que o procedimento foi totalmente irregular e que não poderia ficar com o imóvel.

A Secretaria também registrou um boletim de ocorrência sobre o fato, para que sejam tomadas as providências cabíveis. O caso será investigado por policiais do 2º Distrito Policial.

Além de responder pela irregularidade, a beneficiária terá seu nome retirado do cadastro por moradias e não poderá se inscrever em novos programas habitacionais.

Todas as pessoas contempladas com imóveis de conjuntos habitacionais são informadas de que não podem efetuar a comercialização no momento em que recebem e assinam o título de cessão de uso.

“Vamos adotar esse procedimento para todos os casos em que a comercialização, que é totalmente irregular, for comprovada. Os conjuntos de programas habitacionais são construídos com recursos públicos e os beneficiários contemplados com os imóveis não podem, de forma nenhuma, vendê-los ou alugá-los. Além de ilegal, é uma prática totalmente injusta com as demais famílias que estão no cadastro por moradia”, explicou o secretário de Habitação, Pedro Sotero. 

Ele faz ainda um alerta aos possíveis compradores. “Esses contratos de gaveta e recibos de pagamento não garantem a compra. O imóvel será retomado imediatamente. É prejuízo na certa. Por isso, ninguém deve aceitar esse tipo de transação”.

No caso do Residencial Gina Bortolosso, a prefeitura é totalmente responsável pelo processo de retomada porque o conjunto foi construído com recursos próprios.

“Estamos intensificando a fiscalização para poder agir prontamente, logo que detectamos a suspeita de venda. Mas é importante também que vizinhos façam esse tipo de comunicado”, lembrou.

Já no caso de residenciais construídos com recursos estadual ou federal, é necessário também acionamento de outras instâncias de governo para a retomada.