Um grupo com cerca de 200 mulheres faz uma manifestação no calçadão em frente à Prefeitura de Barueri, na avenida Vinte e Seis de Março, no Centro, na manhã desta quinta-feira (10).
As manifestantes são funcionárias da prefeitura, que trabalham em 48 creches do município como agentes de desenvolvimento infantil, e acusam o prefeito e os vereadores de excluir o cargo ilegalmente durante uma votação nesta terça-feira, 8, quando foi aprovado o Projeto de Lei Complementar 9/2020.
De acordo com o PCL ficam criados 30 cargos de Professor Coordenador Pedagógico e 1400 cargos de Educador. Em nota, a assessoria de imprensa da prefeitura informou que “a lei aprovada cria estes cargos na administração, mas isso não implica em fazer imediatamente o concurso público, o que é outro processo”. Ainda não há previsão de data para abrir concurso referente a esses cargos. “Eles estão sendo criados para que, num prazo maior, a secretaria de Educação padronize o atendimento de crianças de até 3 anos de idade nas escolas maternais”, completou.
De acordo com as servidoras, a manobra foi feita para abrir 1.400 vagas para um novo cargo semelhante, exigindo a realização de um novo concurso público. Assim, as cerca de 1.200 funcionárias já concursadas seriam realocadas para outras funções na prefeitura.
Elas afirmam também que houve acréscimo de duas horas na carga horária e inalteração do salário no novo cargo que foi criado. Para as servidoras, isso caracterizaria desvio de função e de finalidade, além de improbidade administrativa.
O grupo disse que vai entrar com uma ação judicial contra a determinação da prefeitura. (com r7.com.br)