O deputado estadual Emidio de Souza (PT) criticou a possibilidade de Osasco receber uma escola cívico-militar. Na semana passada, o prefeito Rogério Lins esteve em Brasília e entregou, no Ministério da Educação, um pedido para implantar na cidade uma escola militarizada. A unidade poderá receber alunos acima de 12 anos.
“Osasco não precisa de escola militar. Não é soldado que queremos formar e, sim, cidadãos. A solução para a educação da cidade é valorizar os professores e aperfeiçoar o método de ensino”, manifestou Emidio em suas redes sociais.
O Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares é uma iniciativa do Ministério da Educação, em parceria com o Ministério da Defesa, que apresenta um conceito de gestão nas áreas educacional, didático-pedagógica e administrativa com a participação do corpo docente da escola e apoio dos militares. A proposta é implantar 216 Escolas Cívico-Militares em todo o país até 2023, sendo 54 por ano.
De acordo com o governo federal, “o modelo a ser implementado pelo Ministério da Educação tem o objetivo de melhorar o processo de ensino-aprendizagem nas escolas públicas e se baseia no alto nível dos colégios militares do Exército, das Polícias e dos Corpos de Bombeiros Militares”.
Na escola Cívico-Militar, os militares atuam no apoio à gestão escolar e à gestão educacional, enquanto professores e demais profissionais da educação continuarão responsáveis pelo trabalho didático-pedagógico.