Em entrevista ao Diário da Região, o Monsenhor Claudemir disse que as obras da nova Catedral de Santo Antônio, igreja Matriz de Osasco, deve custar R$ 52 milhões. Somente para derrubar o templo atual foram gastos R$ 450 mil.
O Monsenhor explicou que os recursos serão levantados junto à iniciativa privada. “Já estamos com alguns parceiros como a Vigente, que é a construtora que está administrando e gerenciando toda obra; temos o Sindona como parceiro e temos a Kicaldo. Esperamos que outros parceiros venham. Temos uma obra que está estimada em R$ 52 milhões”, revelou.
A perspectiva é que fique pronta em cinco anos. “Agora estamos no processo de terraplanagem. Até o final de junho essa terraplanagem vai estar pronta. Nossa expectativa é que até dezembro já tenhamos feito o lajão”, projetou.
Segundo ele, a construção de uma nova Igreja Matriz foi necessária porque a anterior não comportava eventos que exigiam a reunião de toda a Diocese. Era preciso reservar o ginásio José Correa, em Barueri.
“Temos em nossa Diocese 90 paróquias com mais de 600 comunidades. E quando o bispo precisa reunir os seus diocesanos nós ficamos sempre dependendo do ginásio José Correa. Mas visto essa realidade os padres começaram a refletir com o bispo a possibilidade de um projeto em Osasco com uma catedral para realizar as missas diocesanas com condições de congregar os diocesanos que vêm dessas comunidades. Então vamos ter uma nave de igreja com capacidade de 4 mil pessoas sentadas e 2 mil pessoas em pé”, explicou.
A Diocese de Osasco engloba as cidades de Osasco, Barueri, Carapicuíba, Jandira, Itapevi, São Roque, Alumínio, Mairinque, Jandira, Cotia, Vargem Grande Paulista, Ibiúna e Araçariguama.
Para o monsenhor, a nova igreja vai virar ponto turístico da cidade. “Esse é um projeto que vai elevar a cidade de Osasco ao turismo religioso, algo que ainda não temos. Essa nova catedral vai ser referência em todo o Brasil pela sua beleza. Nesse novo projeto eu quis recuperar a memória afetiva da antiga igreja. Aplicando numa arquitetura moderna um pouco o barroco, traços do gótico e recuperando a centralidade da igreja, ou seja, quem subir a Antônio Agú já vai ver a igreja”, finalizou.
O projeto arquitetônico da nova igreja foi realizado pela Faust Arquitetura Sacra. O escritório assina a autoria de mais de 260 construções religiosas em mais de 200 cidades e em 15 estados no Brasil. Além disso, é autor de projetos internacionais no México, Portugal, Timor Leste e Índia.
Assim que a antiga nave foi desativada e destruída, as missas passaram a ser realizadas em igreja provisória construída onde era a praça da fonte.
