O delegado titular Marcelo José do Prado recebeu, nesta terça (24), no 1° DP de Carapicuíba, os peritos da Polícia Civil para averiguar as 9 metralhadoras do Exército localizadas por seus investigadores em São Roque.
Eles devem emitir um laudo oficial sobre o estado do armamento que foi furtado, em setembro, do Arsenal de Guerra de Barueri e tinha como destino o crime organizado no Paraguai.
As metralhadoras seriam negociadas por pasta de cocaína. Cada arma dessa está avaliada em R$ 150 mil.
Nesta terça, elas tiveram a numeração e identificação atestada pela perícia. O Exército acompanhou a checagem e o laudo deve ser emitido em breve.
Na madrugada de sábado (21), em São Roque, num lugar ermo e estrada de terra, foram recuperadas quatro metralhadoras calibre 7,62 e cinco metralhadoras calibre .50 – com alcance para derrubar até aeronaves e disparar 600 tiros por minuto.
As metralhadoras encontradas pertencem a um total de 21 furtadas do Exército em setembro. Quatro ainda estão desaparecidas e outras oito armas foram encontradas em poder de bandidos cariocas, um dia antes das apreensões em São Roque.
O crime só foi descoberto em 10 de outubro, durante inspeção no Arsenal de Guerra, que sentiu falta de 13 metralhadoras .50 e oito metralhadoras 7,62.
O delegado disse que as investigações já caminham para chegar às quatro metralhadoras ainda desaparecidas. A polícia também procura pelos bandidos que atiraram contra a viatura do 1° DP em São Roque.