Leila Pereira, presidente do Palmeiras e dona da Crefipar, companhia que adquiriu os direitos de exploração da Arena Barueri, por 35 anos, disse em entrevista coletiva realizada na terça-feira (16), que o clube não tem nenhum compromisso de mandar seus jogos no estádio barueriense.
Desde a notícia da vitória da Crefisa na licitação para administrar o local, muita gente passou a considerar a Arena a “segunda casa”, do Palmeiras.
Leila fez questão de separar o clube de sua empresa, afirmando que um não deve satisfações ao outro. “Quando não puder jogar no Alianz Parque por razões de shows, a comissão técnica vai definir o melhor lugar para a realização da partida”, explicou. “O Palmeiras não tem obrigação nenhuma de jogar em Barueri”, completou.
Ela disse que a Arena Barueri já vem sendo uma das principais opções do Verdão, mas lembrou que logo termina a reforma do Pacaembu e o estádio municipal da capital, sem dúvida, será uma alternativa interessante.
Ao assumir a gestão da Arena, Leila não tem em mente o uso do estádio preferencialmente para jogos de futebol, mas também para shows e outros tipos de eventos.
Ela adiantou também que o estádio passará por uma grande reforma para atender essas necessidades. “Com a nossa administração, ele vai ficar muito bacana. Nós vamos fazer reformas e ele vai ficar muito bom”, concluiu.
Os dois primeiros jogos do time pelo Campeonato Paulista são clássico contra o Santos, marcado para 27/1, e a partida com o Ituano, em 8/2. Nas duas ocasiões, o Allianz estará ocupado com shows.
A reinauguração do Pacaembu reformado está prevista para 24/1, véspera da final da Copinha, que está marcada para lá. Será uma inauguração parcial, com apenas 10 mil lugares disponíveis. A entrega completa deve ocorrer apenas em julho. Assim, caberá ao Palmeiras decidir se, nas duas partidas, vem a Barueri ou joga no estádio da capital. (com Barueri na Rede)