O prefeito Rogério Lins explicou que a ocupação de leitos de emergência/UTI para Covid-19, em Osasco, só estão em 65% porque a cidade não está utilizando toda a estrutura montada na primeira onda da doença. Há pouco mais de um mês, o PS Santo Antônio e o PS Osmar Mesquita foram desativados, assim como o Hospital de Campanha da Policlínica Zona Norte, devido à baixa demanda. Agora, com o novo aumento de casos da doença, essas mesmas unidades podem ser reativadas com rapidez. Osasco não optou por tendas e sim equipou sua rede de Saúde, inclusive com respiradores e UTI. A explicação do prefeito foi dada durante entrevista exclusiva ao jornal Giro S/A.
“A situação, no momento, está sob controle, mas com sinal amarelo piscante à nossa frente. Novembro foi o mês com o menor número de óbitos diários, desde o início da pandemia. Hoje, a taxa de transmissão é de velocidade 1,5. No pico da doença em Osasco, essa velocidade chegou próximo de 20 e, em sua fase mais controlada a 0,9. Por enquanto, optamos por reabrir 1/3 da infraestrutura. Caso necessite, temos total condição de reativar os dois prontos-socorros”, explicou Lins.
Nesta semana, a prefeitura reabriu o Hospital de Campanha por precaução, já que o número de casos voltou a ter alta. Osasco continua na fase Verde do Plano SP, o que permite maior flexibilização na abertura de comércios, serviços, restaurantes, cinemas e demais atividades de lazer e econômicas.
Na segunda-feira (30), o governador João Doria irá anunciar a reclassificação e existe o temor de que algumas regiões do estado regridam para a fase Vermelha, a mais restritiva, onde só serviços essenciais funcionam. Lins não acredita que a região de Osasco sofra regressão. “Os números não apontam para isso”, afirma. “Mas se uma segunda onda nos atingir, estamos preparados”, completou. Entre abril e julho, Osasco foi epicentro da pandemia, depois da Capital.