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Osasco deve ter 1ª Casa de Acolhimento contra violência a LGBTQIA+
Da redação     -
04 de outubro de 2021

Durante audiência pública realizada na Câmara Municipal de Osasco para discutir políticas públicas para a população LGBTQIA+, Fabiana Muniz, primeira mulher trans servidora pública de Osasco, mestre de cerimônia e produtora cultural, cobrou ações de Saúde para a população LGBTQIA+ no município. “Foram pensadas diversas políticas públicas. Eu amo animais, vou deixar claro, amo animais, mas temos dois centros veterinários e não pensaram em uma única sala para tratamento das pessoas transexuais e para a população LGBT. Isso me causa muito desconforto, sendo servidora pública”, reforçou.

Silvia Helena, educadora, ativista e coordenadora do programa da Secretaria Executiva de Mulheres e Diversidade, destacou os avanços que a cidade vem conquistando para essa população. “O nosso Centro de Referência LGBTQIA+ já está concluído. O espaço já foi alugado e vai dar todo suporte à classe LGBT da nossa cidade. Vai ter um núcleo, em parceria com a Secretaria da Saúde, para tratar pessoas trans e que queiram fazer hormonização dentro da Policlínica. A prefeitura está avançando cada dia mais para ajudar a nossa classe LGBT”.

Segundo Mônica Veloso, secretária da Secretaria Executiva da Mulher e Promoção da Diversidade, o orçamento da Pasta para os próximos cinco anos é de R$ 40 milhões. Durante a audiência, ela destacou que o objetivo é realizar políticas públicas descentralizadas, a começar pela Casa de Acolhimento, destinada a receber LGBTQIA+ vítimas de violência.

“Tratar desse assunto é tratar de cidadania. ACasa de Acolhimento é uma das primeiras estratégias que estão ali na nossa ordem de prioridade. As políticas que definimos e construímos no planejamento é pensar política descentralizada. Não tem condição de colocar ação só no Centro da cidade, por exemplo. Tem que ter política pública na Zona Sul e na Zona Norte. Vamos começar pela Zona Sul, mas vamos pensar na mesma ação na Zona Norte. A política de hormonização é uma das demandas que discutimos bastante”, citou Mônica na tribuna, ressaltando que este ano a Pasta não teve orçamento próprio.

Questionada sobre qual será o endereço da Casa de Acolhimento, Mônica explicou que “nesse momento prefere ainda não divulgar o local e que a secretaria já está fazendo os ajustes necessários com uma equipe multidisciplinar”.

A audiência pública foi presidida pela vereadora Juliana da AtivOz (PSOL) e reuniu ativistas, integrantes de ONGs, artistas, simpatizantes, servidores públicos e os parlamentares Pelé da Cândida (MDB) — presidente da Comissão de Políticas Afirmativas de Raça e Gênero — e Ana Paula Rossi (PL).