A Secretaria da Segurança e Controle Urbano, comandada pelo coronel PM José Virgolino de Oliveira, deve intensificar a fiscalização em Osasco durante o endurecimento da quarentena imposta pelo governo do estado entre 15 e 31 de março. Responsável pela Guarda Municipal, Virgolino tem atuado também em conjunto com a Polícia Militar e Polícia Civil.
Em dez dias, foram lacrados 18 estabelecimentos entre tabacarias, bares e adegas por descumprimento do horário de funcionamento e pessoas no interior sem máscara e aglomeradas. Ações aconteceram nas Zonas Norte e Sul. Somente na quinta-feira (11), foram seis tabacarias e adegas lacradas.
Assim como Osasco, São Paulo também anunciou aperto na fiscalização aos locais que infringirem o toque de recolher. Virgolino não informou se fará como na Capital e questionará as pessoas o motivo de estarem fora das residências à noite.
Na Capital, foi intensificada a fiscalização para cumprimento do toque de recolher das 20h às 5h, determinado pelo governo do estado, para conter a disseminação do novo coronavírus. O aumento de casos está levando à falência do sistema de Saúde público e privado e pessoas estão morrendo na fila à espera de vagas nos hospitais.
Para evitar um colapso geral na Saúde, blitzes e fiscalizações vão exigir o cumprimento do decreto. A união entre Polícia Civil, Polícia Militar e Guarda Civil visa intensificar investigação de festas, fechar estabelecimentos que desrespeitem normas e questionar pessoas que estejam circulando à noite sem motivo justo.
A diferença agora, segundo a PM, é que “qualquer um poderá ser abordado” e ser questionado para onde está indo, com o encaminhamento para que retorne à casa. Uma reunião com os comandos policiais ainda decidirá os procedimentos que serão adotados. Qualquer pessoa poderá ser abordada, mesmo fora de situações de aglomeração.