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Pai que sorriu após matar a filha é condenado a 35 anos de prisão em Carapicuiba

Da redação     -
30 de outubro de 2025

Nesta quarta-feira (29), o Tribunal do Júri de Carapicuíba condenou Gilberto Alves Cardoso a 35 anos de prisão em regime fechado por ter matado asfixiada a própria filha Luiza Marques Cardoso, de 9 anos. A menina passava o final de semana com o pai. O crime foi cometido, em Carapicuíba, em março de 2024. O que chamou atenção da imprensa na época foi a reação do pai ao ser preso, ele esboçava um sorriso.

De acordo com o Ministério Público de São Paulo (MPSP), os jurados acolheram as teses da acusação, reconhecendo a crueldade do crime e a impossibilidade de defesa da vítima. Ainda segundo o MP ficou comprovado durante o julgamento que o homem cometeu o crime “com o objetivo de atingir a ex-companheira”, que havia iniciado um novo relacionamento. O réu, que seguirá preso, ainda pode recorrer da decisão.

Luiza foi encontrada morta na cama do quarto dela e, segundo o BO, não tinha sinais de violência. O irmão do suspeito, que mora no mesmo terreno de Gilberto, encontrou a sobrinha sem vida ao entrar na casa. Ele estranhou o fato dela não ter saído quando a perua escolar passou para levá-la ao colégio.

Durante investigação, na casa onde ocorreu o crime, foram encontrados um caderno com anotações típicas de um suicida, um frasco de remédio e uma seringa utilizada para aplicar veneno de matar formigas. No entanto, o suspeito não foi localizado.

A mãe da vítima e ex-esposa de Gilberto disse aos policiais que ele tomava medicamentos controlados. Ela contou que foi casada por nove anos com o homem e rompeu o relacionamento oficialmente há oito meses. A mulher garantiu, no entanto, que os dois não tinham mais envolvimento como casal há seis anos, apesar de morarem juntos.

Desde a mudança, a guarda de Luiza ficou compartilhada entre os pais. Por isso, ela ficava uma semana com cada um. A mãe da vítima explicou aos policiais que contou ao ex que estava em uma nova relação durante uma conversa pelo WhatsApp na noite antes do crime.

Após o crime, o pai de Luiza fugiu, mas foi localizado e preso na rodoviária de Santos, quando desembarcava de um ônibus. No litoral paulista, ele foi detido pela equipe do 5º Distrito Policial, mas o caso foi registrado como homicídio no 2º DP de Carapicuíba.