O feriado foi classificado como “infernal” por alguns moradores de Carapicuíba. Alguns pediram ajuda às páginas de notícias voltadas a problemas da cidade.
“Gostaria de pedir ajuda de vocês. Estamos há meses sem dormir na Cohab 5 por conta dos bares da rua Baempedi. O som alto até as 7h da manhã, principalmente de quarta a domingo”, escreveu uma moradora.
Ela também reclamou das motos no período noturno. Os motoqueiros fazem o chamado “cortando o giro”, que provoca um barulho alto e incômodo.
A prática consiste em girar o acelerador com tudo e ficar segurando até cortar o giro do motor, que é limitado eletronicamente. Os arruaceiros que curtem o barulho mantêm o acelerador aberto, enquanto o motor corta a ignição, fazendo o famoso “randandandan”.
Segundo ela, é comum também motoqueiros passarem a noite empinando motos na rua Baependi. Isso configura infração de trânsito gravíssima.
“Por favor, nos ajudem! A Guarda Municipal quase não aparece e a Polícia Militar não dá conta. Queremos mais fiscalização por parte da prefeitura de Carapicuíba”, implorou a internauta à página Carapicuíba Nua e Crua.
Ana Estela
Reclamação e pedido semelhante também foi enviado ao Mural do Povo, do Programa em Foco.
O morador do Jardim Ana Estela disse que o “final de semana inteiro o som alto e muito baile funk atrapalharam o descanso da vizinhança”.
Os moradores denunciaram um pancadão que ocorreu na rua General Carneiro e nada foi feito. Carros com som, conhecidos como “paredão”, bebidas e muita drogas correm soltos. E, obviamente, muitas brigas na rua. Eles alegam “sensação de impunidade, desrespeito às regras e as leis contra a perturbação do sossego”.
Só em algumas situações, a Polícia Militar conseguiu dispersar a algazarra.