Decretada no final de abril pela OMS (Organização Mundial da Saúde), a pandemia causada pelo novo coronavírus vai deixar prejuízo aos cofres públicos. Em Osasco, por exemplo, segundo a prefeitura, estudos preliminares apontam que a cidade pode ter deixado de arrecadar – entre inadimplência e desaceleração econômica – mais de R$ 250 milhões. “Mas com o auxílio emergencial do governo federal, que ajudou a minimizar a perda, a projeção de queda ficou em torno de R$ 150 milhões”, completou.
No município todos os setores foram afetados economicamente, com exceção do setor de comércio eletrônico que teve crescimento – gigantes como Mercado Livre, iFood e B2W, detentora das marcas Americanas.com, Submarino.com e Shoptime, estão instaladas na cidade. Apesar do bom desempenho nesse setor, o secretário de Finanças, Pedro Sotero, durante a audiência, foi cauteloso ao falar sobre a economia municipal. “A recuperação econômica será lenta e uma segunda onda da pandemia pode impactar as receitas da cidade. Tínhamos contingenciado R$ 300 milhões do orçamento 2020 para eventuais despesas causadas pelo Covid-19”.
Para recuperar o setor econômico a administração afirma que já está em execução o plano de recuperação econômica. “A prefeitura lançou o programa Osasco Portas Abertas, captou novas empresas, antecipou quase R$ 300 milhões em obras e, em razão da pandemia, enviou à Câmara Municipal um projeto de anistia. Também vai propor a simplificação da legislação e uma parceria para abrir crédito e microcrédito junto a instituições financeiras a juros subsidiados”.