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“Pena que não prendeu todo mundo”, diz Délbio sobre 600 pessoas em festa clandestina

(Divulgação)

Da redação     -
11 de maio de 2021

O vereador Délbio Teruel (DEM) apresentou, na Câmara de Osasco, Moção de Repúdio 127/2021 contra casas noturnas que realizam festas clandestinas durante a pandemia da Covid-19. Como exemplo ele citou uma festa clandestina que aconteceu no Jardim Rochdalle, no fim de semana, com 600 pessoas.

“São 600 irresponsáveis que saem de dentro de uma casa noturna dessa transmitindo Covid para a cidade inteira. Lá dentro tinha narguilé e todo mundo dava uma pitadinha no negócio como se não existisse Covid na cidade. Como se não tivesse nem uma morte na cidade. Irresponsabilidade total de quem promove e de quem frequenta. Pena que não prendeu todo mundo”, desabafou Délbio na tribuna.

Ela ainda comentou que as medidas de restrições aplicadas no município são reflexo de festas clandestinas. “As pessoas vão lá, aumentam os números de casos e quem paga o pato? São os comerciantes que precisam fechar mais cedo, são as pessoas de bem que precisam trabalhar durante a semana e muita gente está de porta fechada porque o índice de casos cresce e a cidade fecha”.

Ainda durante a votação da Moção de Repúdio, o presidente da Casa ressaltou o trabalho realizado pela polícia e GCM. “Infelizmente essa situação não acontece apenas em Osasco, mas em todo o país. Essas pessoas são irresponsáveis. Essa casa noturna já estava lacrada, mas o proprietário insistiu em abrir e a prefeitura fez a sua parte. Felizmente há fiscalização por parte da Guarda Civil e da Polícia Civil”, comentou o presidente da Câmara, Ribamar Silva (PSD).

Festeiro no fim da fila da vacina

Délbio é autor do Projeto de Lei 39/2021 que pede prioridade de atendimento médico e aplicação de vacina para pessoas que respeitam as medidas de isolamento social. Na prática, o projeto sugere que pessoas que vão a pancadões e fazem aglomerações aguardem sua vez de atendimento e aplicação da vacina no final da fila de espera. Para esse controle será criado um Cadastro Municipal de Infratores com dados de pessoas flagradas em festas clandestinas.

“Aí você que está em casa e toma todos os cuidados acaba sendo contaminado por esse tipo de gente que chega lá e é atendido da mesma maneira de quem fica em casa. Não é justo que o cidadão que participou do pancadão e festa clandestina seja tratado e o que ficou em casa e se cuidou não consiga ser atendido”, justificou quando defendeu seu projeto na Casa.

“E quem participou de pancadão e festa clandestina será o último a ser vacinado. Não é bonito ir ao pancadão e à festa clandestina? Então será o último a ser vacinado”, completou. O parlamentar ressaltou que o seu projeto não visa a discriminação e que o intuito é aplicar medidas como um recurso para intimidar os jovens. “Será uma forma de colocar um pouco de medo nessas pessoas. Não estamos discriminando ninguém. Estamos alertando para a responsabilidade”, completou na ocasião.

O PL tramita pelas comissões permanentes e deve ser pautado para votação nas próximas sessões.