O PL (Partido Liberal) publicou uma resolução, na quarta-feira (31), que proíbe seus candidatos de realizarem alianças com siglas de esquerda nas eleições de outubro deste ano. O documento foi assinado pelo presidente nacional da legenda Valdemar Costa Neto.
Estão na relação de proibições os partidos PT, PCdoB e PV (que formam a Federação Brasil da Esperança) e a Federação Psol-Rede, além de outras legendas políticas de esquerda.
Aqueles que não respeitarem as regras estarão sujeitos a medidas disciplinares previstas no Código de Ética do partido, podendo ser punidos e até destituídos. De acordo com o documento, a Comissão Executiva Nacional poderá revogar resoluções, cancelar candidaturas e anular convenções municipais que tratem sobre a condução do processo eleitoral de 2024 e que contrariem as diretrizes estabelecidas.
Também no dia 31, o PL Mulher, presidido por Michelle Bolsonaro, anunciou a abertura de um canal para receber denúncias de coligações irregulares. O espaço ficará aberto até 15 de agosto.
Na região, o PL resolveu apoiar a maioria das candidaturas. Em Osasco, por exemplo, o partido de Jair Bolsonaro até ensaiou lançar candidatura própria para concorrer à Prefeitura.
A vereadora Ana Paula Rossi chegou a ser apontada como pré-candidata a prefeita, mas a sigla decidiu por apoiar a candidatura de Gerson Pessoa (Podemos), ex-secretário municipal e deputado estadual. Além de ser o nome apoiada pelo prefeito Rogério Lins, a aliança em torno da candidatura de Gerson reúne 18 partidos.
Em Itapevi, o partido vai apoiar a candidatura de Teco (Podemos), atual vice-prefeito e nome que tem o apoio do atual prefeito Igor Soares (Podemos).
A situação não é diferente em Cotia. Na cidade, o partido faz parte da coligação que apoia o nome de Ângela Maluf, atual vice-prefeita da cidade e que tem o apoio do prefeito Rogério Franco.
O PL decidiu sair com candidatura própria somente em Jandira e disputará a prefeitura com o vereador Veinho como cabeça de chapa.