Larissa Manuela, de 10 anos, foi morta pelo padrasto Diego Sanches
na casa onde morava, em Barueri, no dia 12 de junho, com 16 facadas: a primeira foi na boca, a segunda no pescoço e as outras espalhadas pelo tórax.
Durante as investigações, ficou constatado que Diego pressionou a enteada sobre supostas traições da mãe.
A menina teria respondido: “Você é corno”, o que provocou uma reação violenta. O padrasto teria empurrado a criança, que bateu a cabeça na parede. Em seguida, pegou a faca e deferiu os golpes.
Ainda de acordo com os investigadores, uma faca do irmão da menina está desaparecida. O objeto ficava em cima de um armário e a localização só poderia ser conhecida por pessoas que frequentassem a casa. A polícia trabalha com a hipótese de que ela teria sido a arma do crime.
A Polícia Civil de São Paulo solicitou a prisão temporária do padrasto em 18 de junho, mas a Justiça negou no primeiro momento. Após a coleta de mais provas que colocaram Diego na cena do crime, segundo Lucas Silva Santos, advogado da família, a detenção foi deferida.
O advogado também afirmou que Diego já demonstrava comportamentos possessivos, tinha ciúmes excessivos de Danusa, mãe da vítima, e desconfiava que poderia estar sendo traído.
No dia anterior ao assassinato, o casal discutiu porque ela se recusou a compartilhar a senha do celular com o companheiro.
Danusa achou o corpo da filha em casa por volta das 18h do dia do crime, quando voltou do trabalho. O irmão mais velho de Larissa estava viajando e a menina ficou sozinha em casa.