Com a pandemia do novo coronavírus os casos de violência doméstica tiveram alta em todo o país. Desde o início da quarentena, em março de 2020, o número de denúncias recebidas pelo canal Ligue 180, do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), aumentou 17,9%, em todo o país, em comparação com o mesmo período de 2019.
Por conta desse cenário, a procuradora da mulher na Câmara, a vereadora Ana Paula Rossi (PL), ressaltou a Procuradoria Especial da Mulher da Casa como uma porta aberta à vítima de violência. “Estamos aqui à disposição e os atendimentos, por conta da pandemia, estão sendo realizados, preferencialmente, de maneira remota, bastando entrar em contato por meio do telefone 3699-9154 ou pelo e-mail mulher@osasco.sp.leg.br, disse Ana Paula. O órgão continua atendendo mesmo durante o recesso parlamentar e as atividades são centralizadas no gabinete da própria vereadora.
O atendimento às vítimas acontece por meio de uma rede de proteção, integrada por órgãos de secretarias municipais como as de Saúde, Segurança e Controle Urbano, Assistência Social, Coordenadoria de Políticas para Mulheres, Pessoas com Deficiência, Promoção da Igualdade Racial e Diversidade Sexual, a Polícia Militar e os Conselhos Tutelares.
Inaugurada em 2016, a Procuradoria Especial da Mulher vai completar cinco anos no próximo dia 8 de março. A despeito do recesso parlamentar, cuja duração vai até o fim de janeiro, a Procuradoria Especial da Mulher mantém as atividades, centralizadas no gabinete da vereadora Ana Paula Rossi (PL), que também é autora da Lei que instituiu o Programa de Atenção, Proteção e Defesa da Mulher Vítima de Violência (PRODAMU) e o projeto Guardiã da Maria da Penha (GMP), voltados ao combate à violência doméstica já é uma realidade.