O deputado estadual, Emidio de Souza (PT), usou suas redes sociais para mostrar que a proposta de taxar transações digitais (Pix) surgiu durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
O PT ressuscitou um vídeo do, na época, ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmando que taxar transações digitais (Pix) estava na mira da equipe de Bolsonaro.
O vídeo também é uma espécie de “desmentido” da postagem do deputado federal Nikolas Ferreira (PL) que esparramou a notícia dizendo que o presidente Lula “poderia taxar” o Pix.
Assim como Nikolas, o próprio Bolsonaro foi para as redes sociais esparramar “fake news” sobre o assunto.
O ex-presidente disse que “diaristas, camelôs, cabeleireiras, jardineiros, pedreiros, taxistas, palhaços de festa, vendedores de pipoca seriam obrigados a entregar parte de seu ganho para o Imposto de Renda”, insinuando cobrança de imposto de renda sobre transações via Pix.
Em nota, a Febraban (Federação Brasileira dos Bancos) descartou que a Receita Federal irá cobrar imposto de renda sobre transações via Pix. O governo federal também desmentiu essa informação.
A sequência de fake news levou o ministro da Fazenda, Fernando Haddad ,a gravar um vídeo onde explica que o Pix não será taxado e, aproveita para esclarecer outras fake news, como a de que criaria imposto sobre animais de estimação e mulheres grávidas. “Tudo mentira”, declara.