O ex-prefeito de Osasco, Francisco Rossi (PL), tem sido sondando para vice de Tarcísio Freitas, sem partido, na disputa pelo governo do estado de São Paulo.
Esta não é a primeira vez que Rossi teria uma candidatura à chapa majoritária. Em 1994, ele disputou o segundo turno das eleições contra Mário Covas e obteve mais de 7 milhões de votos.
O nome de Rossi aparece em um momento em que políticos da região roubam a cena nos bastidores políticos para governador.
Além dele, o prefeito de Itapevi também chegou a ser cogitado para o cargo pelo Podemos. Assim como Rogério Lins, prefeito de Osasco, que já descartou a possibilidade de abandonar seu mandato atual.
Pouco antes, Rubens Furlan, prefeito de Barueri, foi flertado pelos tucanos como um possível candidato do PSDB à sucessão de Doria, a sigla acabou por fechar em torno de Rodrigo Garcia, atual vice-governador e pupilo de Doria.
Na lista consta ainda o ex-prefeito de Santana de Parnaíba, Elvis Cezar, que deve concorrer pelo PDT.
A mais recente investida neste sentido tem sido a do Podemos, cuja ala com forte influência, nas decisões da sigla, tenta convencer Renata Abreu a dar um toque feminino no cenário marcado por candidaturas masculinas em São Paulo.
Renata inclusive já aparece em 3º lugar em pesquisas de intenções de voto. A presidente nacional do Podemos ainda não decidiu se vai encarar a disputa, mas já é apontada como pré-candidata.
As especulações em torno do nome de Francisco Rossi cresceram depois que ele se reuniu, recentemente, com Tarcísio Freitas em São Paulo.
Participaram do encontro a esposa de Rossi, Ana Maria (que é vice-prefeita de Osasco) e a filha dele, Ana Paula (presidente do diretório do PL de Osasco e vereadora na cidade).
Tarcísio é ministro da Infraestrutura de Jair Bolsonaro (PL) e conta com apoio do presidente na candidatura em São Paulo.