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“Se Deus colocou Bolsonaro na presidência, ele deve estar arrependido”

Divulgação

Da redação     -
10 de setembro de 2021

Na sessão ordinária da Câmara Municipal de Carapicuíba, na quarta-feira (8), o vereador professor Naldo respondeu a um colega de plenário que falou que foi Deus quem colocou Jair Bolsonaro na presidência do Brasil. “Se foi Deus que colocou o Bolsonaro na presidência Ele deve estar muito arrependido”. Sobre os discursos de Bolsonaro no dia 7 de setembro, dia da Independência do Brasil, Naldo fez duras críticas.

“Aqueles que ainda tinham dúvidas sobre qual caminho seguir, acabou a dúvida neste 7 de setembro. Quem esperava que o pronunciamento do presidente pudesse trazer um programa, um projeto, uma proposta de crescimento econômico para gerar empregos, para diminuir a inflação, para tirar o país do desemprego com mais de 15 milhões de desempregados, reduzir o preço da gasolina, que passa dos R$7, do gás de cozinha acima dos R$100, da alimentação ou até mesmo uma palavra de alento as famílias dos quase 600 mil óbitos, se enganou”.

Ele ainda falou que o discurso de Bolsonaro foi agressivo. “Foi um discurso de ódio com acusações infundadas contra outros poderes, insuflando uma pequena parcela da população com a desobediência civil, é caso dos caminhoneiros que estão fechando as rodovias e irão aprofundar a crise”, conclui o vereador.

Os atos de 7 de setembro se basearam no pedido de destituição do STF (Supremo Tribunal Federal), voto impresso (que já foi derrubado pelo Congresso) e intervenção militar, uma possível estratégia para permitir que as duas primeiras pautas sejam atingidas. Em sua fala, Bolsonaro atacou diretamente o ministro Alexandre de Moraes. A quem chamou de “canalha” e de quem não irá cumprir decisões. Ele também atacou o STE (Superior Tribunal Eleitoral) e disse que “jamais será preso”.

A Constituição Brasileira impede ataques às instituições federativas e movimentos antidemocráticos. No dia seguinte, o ministro Luiz Fux, presidente do STF, afirmou que “ninguém fechará” a Corte e que o desprezo a decisões judiciais por parte de chefe de qualquer poder configura crime de responsabilidade.