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Segurança agride com cabeçada cliente de mercado
Da redação     -
07 de novembro de 2020

A simples ida de um homem ao mercado para comprar produtos para ele e para a sogra acabou em agressão em Osasco. Segundo a vítima, que mora no Jardim Roberto, ele foi até um estabelecimento, que frequenta há mais de 20 anos, na Vila Pestana. No caixa, já na hora de pagar a compra, ele pagou os seus produtos com cartão e a compra da sogra em dinheiro. Ao apresentar uma moeda de R$ 1,00 a funcionária que estava no caixa suspeitou que pudesse ser falsa e apresentou a situação para a gerente que, por sua vez, confirmou que o dinheiro não era verdadeiro. A caixa quis devolver a moeda, mas o cliente não aceitou.

“Se é falsa tem que ficar com vocês. Não tem que trazer pra mim de novo. Só não pense que vim aqui trazer uma moeda falsa”, disse. Nessa hora um segurança se aproximou e perguntou o que estava acontecendo. O homem explicou a situação e foi aí que começou a confusão.

“Nisso ele veio me peitar. Disse que eu era folgado. Que eu estava lidando com policial”, disse o cliente que, em seguida, relatou ter recebido uma cabeçada do segurança. “Ele deu uma cabeçada no meu supercilio esquerdo. Precisei me segurar nos dois caixas para não cair. Perguntei o porquê ele tinha me agredido e ele disse que eu estava lidando com policial. Nessa hora grudou no meu colarinho e me puxou para fora do mercado. Isso na frente de todo mundo. Fiquei tão envergonhado que só pedi pra ele me soltar e me deixar ir embora. Todo mundo me olhando achando que eu era bandido”.

A confusão continuou no estacionamento do mercado. “Nesse momento chegou outro segurança já com a mão na arma e perguntou o que estava acontecendo. Expliquei a situação e ainda mostrei os meus documentos e o crachá da empresa onde eu trabalho. Disse que sou trabalhador, que não sou vagabundo. Aí o primeiro segurança segurou de novo no meu pescoço e disse que era para eu ir embora e nunca vai voltar lá”.

A vítima registrou Boletim de Ocorrência no 1º DP da Vila Pestana e também fez o exame de corpo de delito no IML de Osasco. “Entrei com processo. O cara que me agrediu já foi identificado pela polícia e chamado na delegacia. Eu tenho minha ficha limpa. Sou um  homem de 40 anos que posso andar de cabeça erguida. O que me doeu mais foi a vergonha e a humilhação que passei na frente das pessoas”, disse inconformado. (colaborou Maranhão)