Em audiência pública da Comissão Economia e Finanças da Câmara de Osasco, realizada nesta quarta-feira, 9, o secretário de Finanças do município, Pedro Sotero, comentou sobre como a pandemia afetou a execução do orçamento de 2020 e a confecção do orçamento do próximo ano. “A recuperação econômica será lenta e uma segunda onda da pandemia pode impactar as receitas da cidade. Tínhamos contingenciado R$ 300 milhões do orçamento 2020 para eventuais despesas causadas pelo Covid-19”.
Embora o tom de Sotero seja de cautela, durante a audiência, Carine Simões, subsecretária do Tesouro de Osasco, demonstrou as projeções para o ano de 2021 e, segundo os dados, as receitas correntes chegarão a R$ 2,82 bilhões no próximo ano, um crescimento de 1,2% na comparação com 2020. Já as receitas totais serão de R$ 3,03 bilhões, um acréscimo de 2,5% na comparação com o ano atual.
Quando o assunto é retomada econômica, o prefeito Rogério Lins também tem um tom mais próximo ao de Carine. Ele já afirmou, diversas vezes, que Osasco será a primeira cidade da região metropolitana a se recuperar economicamente. “Estão chegando aqui a Havan, o MercadoCar e a Rappi, que irão gerar muitos empregos para nossa população”, afirmou. Outra empresa que está em tratativas para se instalar na cidade é a Pitzi, seguradora de aparelhos celulares.