Os advogados da família do pai de Larissa Manoela disseram à impressa, ontem, que Diego Sanches alegou “ciúmes e descontrole” para justificar o assassinato da garota de 10 anos morta com 16 facadas.
Em seu 4° depoimento, o padrasto da menina confessou o crime cometido em 12 de junho, na casa onde a garota morava com a mãe e o irmão, no Jardim Silveira, em Barueri.
Diego Sanches namorava a mãe de Larissa há 11 meses e teria perdido o controle ao desconfiar que estava sendo traído. Segundo ele, Larissa teria o provocado em relação a esse assunto.
A confissão ocorreu nesta segunda-feira (23) e foi feita ao delegado Dalmir de Magalhães. Desde o início das investigações, o padrasto já figurava como um dos principais suspeitos.
Imagens de câmeras de segurança flagraram um homem com chinelos idênticos aos usados por ele circulando próximo à cena do crime.
Além disso, os investigadores encontraram um bilhete escrito por Diego em que ele pedia perdão à mãe da criança, o que reforçou as suspeitas.
Desde o início das investigações, a polícia levantou duas hipóteses para a motivação do crime:
✓ vingança contra o pai biológico da vítima, Cícero de Lucena
✓ questões pessoais, possessividade e ciúmes da menina com a mãe que eram muito próximas; Diego sentia ciúmes
✓ A terceira e real hipótese, declarada por Diego, até então não havia sido cogitada.
Após a confissão, moradores cercaram a delegacia e aos gritos de “assassino” esperaram a transferência de Diego para a cela do 1° DP de Carapicuíba onde aguardará vaga em algum CDP (Centro de Detenção Provisória) onde deve permanecer até o julgamento.