A Olimpíada terminou no último final de semana para Seleção feminina de Vôlei com a derrota na decisão pelo ouro contra os Estados Unidos por 3 sets a 0. Com o resultado o Brasil ficou com a prata, mas a oposta Tandara, suspensa pelo exame antidoping, acabou ficando sem a sua medalha.
Agora a jogadora começa uma batalha jurídica, para provar a sua inocência, ganhar a sua medalha e não ser suspensa. Segundo o jornalista Bruno Voloch, o COB – Comitê Olímpico Brasileiro, não se manifesta sobre o tema.
Já a CBV – Confederação Brasileira de Vôlei, se manifestou em nota oficial, negando que a ostarina, anabolizante encontrado no exame de Tandara, faça parte de algum medicamento aprovado pela entidade para uso das atletas.
A CBV também esclareceu que orientou a ginecologista da atleta sobre os medicamentos de controle menstrual que Tandara poderia ou não usar. “Os profissionais da seleção são altamente capacitados e sempre atentos a todos os cuidados necessários. A didrogesterona, receitada pela ginecologista é, inclusive, aprovada pela da Agência Mundial Antidoping (WADA)”.
Tandara agora deverá pedir uma contraprova, que será comparada com o primeiro exame. Segundo o Blog do Voloch este teste ainda não foi feito. Se este segundo exame der negativo o processo para e a jogadora poderá receber a sua medalha.
Caso a culpa seja confirmada a punição pode ir de uma advertência até a suspensão por quatro anos de suas atividades profissionais. Tandara está suspensa provisoriamente, com isso quem também sai prejudicado é o Vôlei Osasco, já que a oposta está impedida inclusive de treinar. O contrato da jogadora, recém-renovado, com a equipe de Luizomar de Moura, vai até maio de 2022.