O governador Tarcísio de Freitas voltou a defender a privatização da Sabesp em evento de regularização fundiária em Osasco, ocorrido no sábado, na Zona Norte da cidade.
Segundo ele serão R$ 70 bilhões em investimentos no saneamento básico, o maior da história do estado de São Paulo. “Agora de fato vamos poder falar em despoluição do rio Tietê, dos mananciais, do real aumento de disponibilidade hídrica e com água chegando na torneira de mais gente e mais barata”.
Na semana passada, o governador havia admitido que a conta poderia subir. A controvérsia sobre o custo da água tratada, após a privatização, tem gerado polêmica nos últimos dias.
O professor Marco Antonio Rocha, do Instituto de Economia da Unicamp, pondera que os recursos poderiam ajudar a manter os preços inalterados em um primeiro momento, mas é algo que dependerá de sua sustentabilidade ao longo do tempo. O que pode elevar o preço.
O texto aprovado na Alesp estabelece que a Sabesp deverá:
* atender às metas de universalização de serviços de água e esgoto em todos os municípios atendidos pela companhia, incluindo áreas rurais e favelas;
* antecipar a universalização do acesso a água e esgoto de 2033 para de 2029;
*reduzir tarifas, com foco na população mais vulnerável