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“Templos têm que ficar fechados, mas trens podem ficar lotados?”, questiona Lúcia da Saúde

(Divulgação)

Da redação     -
28 de abril de 2021

A Câmara Municipal de Osasco aprovou, durante sessão dessa terça-feira (27), a Moção de Aplauso 49/2021, apresentada pela vereadora Lúcia da Saúde (Podemos) ao decreto que reconhece atividades religiosas como essenciais no estado de São Paulo. Na prática, o decreto permite abertura de templos e igrejas mesmo nas fases mais restritivas durante a pandemia da Covid-19.

O presidente da Casa, Ribamar Silva (PSD) questionou os critérios utilizados para evitar aglomerações. “No templo religioso você precisa tomar cuidado, mas no trem e no metrô você não precisa tomar cuidado? São duas coisas controvérsias. Cabe a responsabilidade do líder religioso do templo não permitir aglomeração”.

A autora da Moção seguiu a mesma linha de pensamento: “A igreja pode ficar fechada, mas trens e metrôs podem ficar lotados? Os hospitais podem ficar lotados? O próprio mercado e a rua?”. A parlamentar ainda contou que alguns templos instalaram pias para que os fiéis possam lavar as mãos com detergente – medida indicada para evitar a transmissão da Covid-19.

Para Lúcia da Saúde os templos oferecem alento para os que precisam de algumas palavras de conforto. “É só buscando ao senhor Jesus que nós vamos ter um resultado. A fé acima de tudo”.

Na contramão da lógica defendida por Lúcia e Ribamar, Juliana da AtivOz (PSOL) questionou: “A gente tem que pensar mais na questão coletiva do que individual. Muitos tempos optaram por reuniões remota. É complicado pensar que a gente tem que estar no templo para ter o conforto espiritual. A minha mãe, de 67 anos, assiste a missa toda quarta-feira e domingo pelas redes sociais para evitar locais de aglomeração. Seria melhor mesmo abrir os templos nesse momento em que as pessoas precisam manter o distanciamento social?”.