29 de abril de 2025 07:43

Paulistas colocam fim às finais ‘pão-de-queijo’ e decisão vai ser ‘bauru versus dogão’
Jandira terá serviços de saúde gratuitos neste sábado na praça Anielo Gragnano
Veja momento em que piloto de Itapevi conquista 1º lugar em Interlagos
Homem que matou namorada com 5 tiros tentou se passar pelo irmão ao ser preso
Emidio propõe nome de Papa Francisco ao Memorial da América Latina
Fernando Holliday adere movimento que pede volta de diretora à escola Rebuá

29 de abril de 2025 07:43

Paulistas colocam fim às finais ‘pão-de-queijo’ e decisão vai ser ‘bauru versus dogão’
Jandira terá serviços de saúde gratuitos neste sábado na praça Anielo Gragnano
Veja momento em que piloto de Itapevi conquista 1º lugar em Interlagos
Homem que matou namorada com 5 tiros tentou se passar pelo irmão ao ser preso
Emidio propõe nome de Papa Francisco ao Memorial da América Latina
Fernando Holliday adere movimento que pede volta de diretora à escola Rebuá

Terceira onda não depende da entrada de nova variante no país, diz pesquisadora

Foto: Reprodução/CNN

Da redação     -
31 de maio de 2021

O Brasil pode entrar em uma terceira onda da pandemia de Covid-19 independentemente da entrada de novas variantes no país, caso as medidas de distanciamento social não sejam respeitadas. O alerta foi feito pela pneumologista e pesquisadora da Fiocruz Margareth Dalcomo em entrevista à CNN neste sábado (29).

“Houve aberturas, precoces e oportunas ou não, enorme mobilidade social ocorrendo com transporte coletivo lotado e uma transmissão muito alta da variante P.1, que predomina no Brasil, além do risco real da entrada da variante indiana. Sabemos que a terceira onda não depende da entrada de uma nova variante, podemos tê-la propiciada pela taxa de transmissão comunitária muito alta e a taxa de ocupação de leitos hospitalares. O risco é real”, disse a especialista.

Para Dalcomo, o Brasil deveria ter apostado em ações contra a disseminação desde o começo. “Nós nunca fizemos nada direito, a verdade é essa. Nunca implementamos medidas de controle, barreiras sanitárias, suspensão de voos num ‘time’ adequado. A Índia anunciou a variante há quase um mês e não tomamos as medidas necessárias”, criticou a pesquisadora.

Ainda de acordo com a pesquisadora, um outro ponto que pode agravar a pandemia no Brasil é “a falta de consciência sobre o distanciamento”.

“A negação, a falta de uso de máscaras, essas aglomerações, festas e eventos presenciais são um desastre. Cada evento desse gera algumas dezenas de casos, e entre os mais jovens.”

Coordenação nacional

A pesquisadora também criticou a falta de uma coordenação nacional e de cuidados padronizados em todo o país no combate à Covid-19.

“Cada lugar toma uma medida, cada um faz o que quer, e isso resultou nesse desastre de controle epidemiológico que o Brasil representa. Nunca conseguimos uma taxa de distanciamento físico adequada, que é de 60%, São Paulo chegou perto em alguns momentos no ano passado, e este ano não, além de uma ou outra cidade.” (www.cnnbrasil.com.br)