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Thaísa desmente nota do Vôlei Osasco sobre objeto atirado por torcedor osasquense contra Kisy

Divulgação

Da redação     -
09 de dezembro de 2024

A central do Minas Thaisa postou um vídeo em suas redes sociais, neste sábado (7), contestando a nota oficial emitida pelo Osasco sobre o torcedor que jogou um tubo de papelão tra a jogadora Kisy, do Minas.

“O Osasco Voleibol clube tem compromisso com o jogo limpo e preza pela segurança de todos durante as partidas em seu ginásio. Cientes de que um objeto (um tubo de papelão) foi atirado em quadra, imediatamente a equipe de segurança agiu, identificou o responsável pela ação e o encaminhou para autoridades do evento, que tomarão as medidas cabíveis”, explicou o Osasco na nota divulgada em suas redes sociais.

Segundo Thaísa, o torcedor que arremessou o objeto sobre sua companheira de equipe Kisy não teria sido retirado de quadra.

A bicampeã olímpica marcou a Confederação Brasileira de Vôlei na postagem e pediu a intervenção da entidade no caso.

“Essa nota de esclarecimento que deram, falando que tiraram o torcedor, é mentira. Eu recebi o Viva Vôlei, fui cumprimentar a torcida e ele estava lá. Eu vi quem jogou. Algumas pessoas ficaram na frente dele, tentando escondê-lo, mas ele ficou sentado, no mesmo lugar que jogou, até a hora em que saí da quadra. Então, não tiraram. Estão tentando minimizar a situação. CBV, vocês precisam intervir, porque não foi só comigo. Já aconteceu outras vezes”, reclamou a jogadora.

A agressão aconteceu durante a partida
de sexta-feira (6) à noite, no ginásio José Liberatti.

Imagens capturadas pela câmera do canal SporTV 2 mostram o momento em que Thaísa entrega para o juiz um canudo de papelão. O objeto atingiu a perna da Kisy.

Thaisa também falou sobre as consequências da agressão sobre o psicológico das jogadoras, que não se sentirão mais seguras de jogar no Ginásio José Liberatti, casa do Osasco.

“Já basta a agressão verbal que eles fazem. Mas aí você vai falar: ‘Beleza, torcida, deixa para lá’, mas a agressão física de jogar coisas para machucar o atleta já está passando de todos os limites. Você quer torcer, então tem que saber torcer. Psicologicamente para uma atleta faz muito mal. Imagina a Kisy ou qualquer outra atleta irem lá? Vão ficar com medo de receber alguma coisa, de acertarem outra parte do corpo, com medo da torcida, com medo de sair e, lá fora, receber qualquer outro tipo de agressão. Isso é inaceitável, de verdade”, disse indignada.