Em reportagem especial do Globoesporte.com, pela repórter Erica Hideshima, a ponteira Tiffany, que jogou quatro temporadas no Sesi Bauru, disse da satisfação de sua representatividade entre as atletas transexuais. Ainda sem o anúncio oficial feito, a jogadora está bem perto de ser apresentada como novo reforço do Vôlei Osasco.
Na reportagem a atleta também comentou do sonho de ver uma atleta trans campeã olímpica. “Quero estar ao lado de uma pessoa trans campeã olímpica. Este é meu sonho. Claro que eu queria jogar uma Olimpíada, mas quero muito ver uma mulher trans campeã olímpica e celebrar ao lado dela. Quero ver pessoas praticando o esporte sem ser crucificada pela sua cor, raça, gênero ou sexualidade. Quero um esporte igualitário para todos”, afirmou ao Globoesporte.com
Tifanny tem consciência que dificilmente ela será esta atleta. Mesmo já existindo a autorização da Federação Internacional de Vôlei para a participação de uma atleta trans nas seleções, ela não está entre as jogadoras convocadas por José Roberto Guimarães para a Liga das Nações e muito provavelmente não estará no grupo que vai a Tóquio.
Porém, quem sabe, aos 40 anos, Tifanny que já superou a barreira do preconceito, também supere a da idade e esteja entre as convocadas para os Jogos Olímpicos de Paris em 2024.