Gabriel Marques de Souza, um dos seis guardas municipais (GCMs) acusados de obrigar jovens a fazerem sexo oral entre si durante uma abordagem em Itapecerica da Serra, gravou um vídeo antes de ser preso. Ele afirma ter tratado os rapazes “com todo o respeito” e nega a prática de tortura. Na gravação, ele diz que, no dia da ocorrência, prestou apoio à mãe de um dos jovens, que estava desesperada.
Entenda o que aconteceu
Na semana passada, cinco Guardas Municipais de Itapecerica da Serra se apresentaram à polícia acompanhados de seus advogados. Eles foram presos temporariamente por suspeita de tortura a seis jovens praticada no dia 7 de maio.
Os rapazes “empinavam moto” na rua Benedito Pereira Rodrigues, próximo ao Rodoanel, quando foram abordados. Um dos jovens relatou que o grupo foi vítima de tortura praticada pelos cinco guardas municipais.
Segundo ele, em entrevista à TV Globo, foram usados gás de pimenta, pedaços de madeira e feitas ameças com arma da fogo, além de serem submetidos a atos libidinosos entre eles. Os guardas os obrigaram a fazer sexo oral uns nos outros.
Dos cinco guardas, quatro foram presos e um está foragido. A prefeitura afastou todos de suas funções e abriu processo administrativo e disciplinar.
Fotos:
Área onde grupo empinava moto e foi abordado por guardas civis em Itapecerica da Serra — Foto TV Globo