Nesta semana, o Brasil começou a receber as 120 mil primeiras doses da vacina CoronaVac, contra a Covid-19. Elas fazem parte de um lote de 6 milhões previsto para chegar até o final de dezembro. Elas serão armazenadas em um local que não foi divulgado pelo governo paulista por questões de segurança. Além das vacinas, que já virão prontas, o Instituto Butantan deve receber ainda este ano parte da matéria-prima para fabricar outras 46 milhões de doses, também de acordo com o governo do estado. CoronaVac é uma das quatro candidatas a vacina contra o novo coronavírus (Sars-CoV-2) que estão sendo testadas no Brasil. O governo de São Paulo firmou acordo para a compra de 46 milhões de doses e para a transferência de tecnologia para o Instituto Butantan. Segundo o presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas, alguns itens devem ser resolvidos no próximo mês e vão permitir que a vacinação em massa se inicie.
“Vamos ter muito rapidamente a vacina até o começo do ano. Em breve teremos a certificação de quem produz a vacina. O Butantan será certificado em breve. Nesse momento, uma equipe da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) está na China para certificar a fábrica da Sinovac. A conclusão do estudo clínico da fase 3 vai demonstrar a eficácia da vacina. Está muito próximo do seu término”, explicou. “Quando reunirmos esses pontos, teremos o que chamamos de dossiê, conjunto de documentos que permite a Anvisa deferir o registro. Esperamos que esse dossiê esteja completo até o final deste ano”, completou.